sábado, 24 de novembro de 2012

Tranquilidade na passagem da Bolívia para o Peru

Saímos de Copacabana – cidade que é capital da Bolívia no Lago Titicaca – com 3.850 metros de altitude e passagem para a “Isla del Sol” – com a Van de tanque vazio – com óleo para abastecer rápido do lado peruano – e atravessamos a fronteira – acreditem – sem problemas com os bolivianos e entramos no Peru fazendo amizade com o pessoal da Duanda (aduana) que, encantados com a Orquestra Sanfônica do Mestre Luiz Galdino, permitiram um ingresso rápido com autorização para ficarmos três meses na terra do Império de Inti – los quéchuas são pessoas tranquilas e adeptos da Cosmologia Inka – Hare La Pachamama!!
Logo na entrada do Peru a marca da famosa Cusqueña - Foto: Victor Vargas
 
Já no Peru, no primeiro povoado – com a Van andando no cheiro do petróleo cochabambino – abastecemos e sentimos os quase 100% de aumento no valor de encher o tanque – faz parte do jogo!! Começamos a arrodiar o Lago Sagrado de Los Inkas e nos deparamos com um comedor na hora do almoço servindo uma entrada de caldo de pollo com truchas fritas e papas cozidas – com tempero andino! Lá conhecemos o belga lôko François pedalando contra o vento! O belga já havia feito, dentre outras -  Paris-Dakar e Recife- Buenos Aires – agora pedalando pertinho das nuvens e tranquilo – dizia que estava indo para os Estados Unidos e que tinha gostado muito do calor do Nordeste do Brasil. Conversamos e produzimos imagens na beira do Lago, para produção de matéria especial focando a agradável solidão de estar nos Andes pedalando picos gélidos.
 
Encontro com belga François no "Comedor" ao molho de trucha
 
 
Pedalando contra os ventos gélidos do Titicaca
 
Ultrapassagem perigosa no Lago Titicaca
 
 Em Puno – Capital do Folclore Peruano – fizemos uma parada rápida para revisitar a cidade e tratar de abastecimentos e cuidados médicos – o soroche insistia em querer derrubar o sistema com dores e reações que implicam em muito matte de coca! Dia comprido, resolvemos continuar a viagem e fomos abordados pela polícia peruana maligna – morremos em mais propina por viajar de dia de farol desligado – cada uma!!!! Juliaca ficou e na subida de La Raya pernoitamos ao sabor de aguadito de pollo e estufado de alpaca! Noite fria com menos de 5 graus e a esperança de partir cedinho rumo à Capital do Império Inka!
Picos Nebados, lhamas, alpacas e ovejas na Cordilheira Blanca - Foto: Victor Vargas
 
Puno é a Capital do Peru no Lago Titicaca
 
Beleza do Pé de Serra em Pichu
 
Despertamos e partimos rumo aos Picos Nebados de La Raya e Pichu – batemos pertinho dos 5 mil de altitude e nos deparamos com um restaurante vegetariano, onde conhecemos um MENU com sopa de trigo – com direito a yuca, papa, juno, espinaco, maiz, cenora e um tempero com as delícias das ervas andinas – muito leche e matte de coca para combater o soroche. Cortamos uma série de pueblocitos e entramos no Estado de Cusco – a paisagem fantástica com picos nebados, pastos de lhamas, alpacas e vicunhas, contrastando com o rebanhos dos merinos pacenhos!!!
Lhamitas realizam PARO diante dos Picos Nebados
A Van parou pertinho do céu e as sanfonas viram a neve derreter

 
Hare, Hare todos Los Apus Sagrados de la Cordilheira
Entramos em Cusco ainda de tarde e fomos à Chincana Wasi – agora sob nova direção e sem estacionamento – partimos para o Vale Sagrado e encontramos os ceramistas em Ccorao e os velhos amigos xamã Mauro Canteros e o quéchua Eduardo na Praça de Armas de Pisac, sob os auspícios da Cosmologia Inka e promessas de participação em mais uma cerimônia inka de solstício de inverno em 2013. Fechamos o dia na busca de um hotel em que coubesse a Van – encontramos por graça divina o amigo Federico Moreyra – que nos levou a El Portal na Calle Maratá – na região central do “Umbigo do Mundo”. Descanso e uma revisitação do  subconsciente através dos tradicionais sonhos sob efeito da altitude e muito frio – sempre que estou na Cordilheira isso acontece!!! É papo para o amigo médico Veloso!! Ary Munani – Hare Pachacutec!! O Mestre Vitalino e Gonzagão fizeram uma parceria na Plaza de Armas ao som das quenas e dos charangos!!!!
 
Parada estratégica diante da Catedral de Cusco
Lhamas, alpacas, vicunhas e ovejas transitam nos picos nebados

Músico cusquenho tocou o Pife de Biu do Pife no Cristo Blanco
 
Andeon & Amazon
Depois do primeiro desayuno em Cusco partimos para a Andeon & Amazon do nosso anjo de guarda Federico Moreyra – operador de turismo no Peru e Rio Branco, no Acre. Conhecemos a bela estrutura, o pessoal e a brasileira Liliane Cascaes - macapaense que faz mestrado em turismo na Universidad Nacional Santo Antonio Abad del Cusco! Ótimos contatos na área da possibilidade da representação no Nordeste de pacotes da Trilha Inka, Machupicchu e os atrativos das selvas peruana e brasileira. O Federico se despediu com a missão de assessorar uma delegação de japoneses durante quatro dias na trilha rumo a Machupicchu (uma das maravilhas do mundo) – vamos trabalhar a ideia de levar peruanos para o Nordeste durante a Copa do Mundo de 2014.
Posando com os amigos da Andeon & Amazon em Cusco
Orquestra Sanfônica do Mestre Galdino e a Categral de Cusco
 
Terrazas Cusquenhas
  
Em Ccorao – Vale Sagrado de los Inkas - fechamos a participação do Mestre Luiz Galdino em oficinas e exposições durante o período de 12 a 20 de junho de 2013 na Escola de Cerâmica de Ccorao – parceira de coreanos e peruanos – e na Capital do Império Inka – a Orquestra Sanfônica interpretou parte da obra do Mestre Gonzagão, com solos do pífano do Mestre Vitalino, para comemorar a primeira vitória do intercâmbio aberto em 2009 com a Expedição “Da Capital do Forró à Capital do Império Inka”. O artesão e coordenador da Escola de Cerâmica lembrou de Picchu Picchu e mandou um puma para ela brincar com Lucas! Muñecas cusquenhas fazem a festa da garotada com as “Olívias” do Alto do Moura!!!
Escola parceira de Projetos de Intercâmbio Cultural com a Korea e Caruaru
 

 
Artesão trabalha o barro em Ccorao
 
Encontro com artesãos da Escola de Ccorao

No retorno, mais uma tentativa de conversar com as autoridades da Empresa de Festejos de Cuscos, a EMUFEC – amigo Ramiro Leon - e um menu no Tronquito com sopa de sêmola com milanesa de pollo, mazamorra e matte de coca – descanso na Calle Maratá  e encontro com famílias de argentinos de passagem para Puno!!!!


Encontro em Pisac - Xamã Mauro Canteros, Victor Vargas e o quéchua Eduardo  
Caminhando por Calle de Pisac

As bruxas do Mercado de San Pedro
No terceiro dia em Cusco percebi que esta passagem era para consolidar espaços, conquistas de projetos feitos de coração aberto e com princípios de prevalecer a ideia do Intercâmbio de Culturas Populares entre os Povos da Cordilheira e do Nordeste do Brasil – com foco na Arte no Barro e na sonoridades das quenas, pífanos, charangos, bongos, zabumbas e acordeões. Ary Munani, diria o inka Froiland, para confirmar a determinação de execução de um projeto que, até agora é fruto da iniciativa privada e determinada a unir o imaginário popular do inconsciente dos Mestres das Artes no Barro de Cusco e de Caruaru. Conheci, através de um vídeodocumentário e visitas da periodista Rosely Moreyra Portillo, os grandes maestros da cerâmica cusquenha e amarramos encontros com o Mestre Luiz Galdino em junho de 2013. A arte no barro dos inkas está registrada em museos e continua aparecendo todos os dias nos trabalhos contemporâneos e dos arqueólogos, que não param de trabalhar em projetos de resgate de relíquias das culturas Inka – particularmente em Cusco!!!
 
O Mercado San Pedro ocupa um quadra no Centro Histórico de Cusco
Rans aguardam a hora de serem degustadas em caldo afrodísiaco
 e com dezenas de propriedades medicinais
Delícia quécha - bananas tostadas na própria casca
 
Iguaria - ovas de pescados no Mercado de San Pedro
 
Conseguimos amarrar parcerias com a periodista e ceramista Amélia Ccorao e com a turismóloga Liliane para apoios nos projetos e representação junto à Emufec na área de apoios governamentais do lado peruano. Janela aberta para o intercâmbio de oficina e exposições da arte no barro de Caruaru no Império do Sol. Nas calles cusquenhas, os bonecos de barro são confundidos pelos niños com os mariaques mexicanos – Vera Cruz não é no México – é a Kirimurê dos Tupinambás!! Tudo bem – cansado e com o sentimento do “agora vai” revisitamos o Mercado de San Pedro para compras e visita às bruxas das Cordilheiras!!!
Sítio Arqueológico de Puka Pukara


Passeando na Plazza de Armas de Cusco


 
Encontro com Ricardo Cavalcante da Agencia Machupicchu Brasil
Cusco continua sendo uma cidade cosmopolita, repleta de todos as tribos do planeta, numa comunhão com a Cosmologia Inka e as deidades dos Andes!!!
 
Encontro da Expedição com a imprensa cusquenha
 Vamos descer a Cordilheira Negra e entrar na Selva Peruana!!!

 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Morenada nas Calles Pacenhas

Despertar em La Paz é ter a certeza de fortes emoções. O recepcionista do Hotel Sagarnaga me chamou às sete da matina para fazer um deslocamento da VAN para dar acesso aos BUS que levaram turistas de toda a parte do mundo para conhecer Tiahuanaco, o Lago Titicaca e Copacabana. De cara, encontrei gente disposta, feliz e resolvida – aberta para as fortes sensações da Cordilheira – na maioria, o pessoal que transita rumo a Machupicchu. Descendo a ladeira, cortei a Calle de Las Brujas e transitei no Centrão Pacenho, com direito a jugo de durazno (suco de pêsssego) e visita à Catedral de São Francisco.

Van da Expedição na Calle de Las Brujas no Centro de La Paz - Foto: Victor Vargas

Preocupado em atualizar o blog da Expedição, fiquei um tempão na lan house do hotel e, com a situação resolvida, fomos ao encontro de um almuerzo com MENU nativo. No trajeto encontramos, além das costumeiras loucuras das cholas nas calles, uma grande festa com direito a desfile de representantes de Oruro, Cochabamba, Santa Cruz de La Sierra e os anfitriões pacenhos. Nas calles, muita alegria – a festança chamada de MORENADA acontece anualmente numa promoção das Famílias Aymarás Bolivianas – muita música, alegria, coreografias, distribuição de simpatia e cerveza pacenha. Fizemos a festa também!!
 
Que riiiiiiiiiiiiiico!!! - Foto: Victor Vargas

Belas festa Aymará nas Calles de La Paz - Foto: Victor Vargas
Morenada chola com pacenha e tudo mais - Foto: Victor Vargas
Que riiiiiiiiiiiiiiiiiiico!!! - Foto: Victor Vargas
Encontro de periodistas durante a Morenada em Aymará em La Paz
A Morenada reúne as famílias Aymarás ligadas ao transporte boliviano - Foto: Victor Vargas

"Estou na Morenada tomando uma Pacenha!" - Foto: Victor Vargas
Aymarás bolivianos na Morenada - Foto: Victor Vargas
"Muy bien!!!" - Foto: Victor Vargas
Levada Aymará de Ururo - Foto: Victor Vargas
Saímos no início da tarde para Copacabana e trombamos com o trânsito mais louco do mundo – vale tudo – até chegarmos em El Alto – onde parecia um dia comum de semana – nos deparamos com a falta do diesel (não há diesel aos domingos) e, com o gelo começando a bater, miramos os Picos Nebados que anunciam a chegada ao Maior Lago do Mundo em altitude – bate mais de quatro mil metros – e navegável. A marinha boliviana tem base em Tikina – local onde atravessamos o Lago e encontramos um grupo amigo de fotógrafos, que nos apresentaram parte da cultura local – inclusive descobrimos que o Lago tem um peixinho igual À nossa pititinga – provamos,  gostamos do “choclo, Juno picante e a pititinga local” – jugo de durazno e caldo de pollo foi o fim de festa do domingo nos Andes.
Cena do Lago Titicaca no lado boliviano - Foto: Victor Vargas
Encontro com fotógrafos em Tikina no Lago Titicaca
Vamos passar esta segunda em Copacabana para contatos na área do intercâmbio de culturas populares e recarregar as baterias da VAN e a nossa com a energia do Lago Titicaca – os regalos e as truchas nos esperam ao molho de mani e api (delícias da culinária Aymará).
Forró no Lago Titicaca - Foto: Victor Vargas

Cheff Marco Aurélio e Victor Vargas no Lago Titicaca com as lhamitas
 
Estamos todos bem – a Banda Sanfônica do Mestre Galdino tocou na Cordilheira Blanca, Gonzagão aboiou as lhamitas, Vitalino ficou contente com a receptividade e já prepara os pífanos para o encontro com as quenas dos cholos hermanos. Estamos na fronteira com o Peru e vamos sair daqui direto para Cuzco, com direito a uma escala em Puno – Los Uros nos esperam para trocarmos figurinhas na beira do Lago de onde saiu Mama Oclo e Manco Capac para fundar o Império Inka. Ary!, diriam os amigos quéchuas –vamos direto para os tabuleiros das cholas!!!!!!!!
 

 






segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Do Triângulo Mineiro à pontinha do mapa com SP e MS

 
Quando saímos de Uberlândia e cortamos as Minas Gerais – lembrei do pessoal que gosta de números e os que estão projetando viagens pela América do Sul – vou apresentar valores – é sempre bom atualizar os serviços e principais produtos da “área de passagem” – cada povo tem suas referências e praticam o saldo do apurado na educação que recebeu e pratica – independente de valores das suas culturas populares.
 
Agronegócio é a base da economia no Triângulo
 
 
Fértil Triângulo Mineiro
 
Divisa de Minas Geraes com Mato Grosso do Sul
 
Combustível – incluindo o Pantanal e Santa Cruz de La Sierra / Cochabamba na Bolívia
Diesel – no trajeto de Caruaru (PE), passando por Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul – percebemos uma variação de R$1,98 a R$2,40 – para o diesel comum e de R$2,10 a R$2,57 para o diesel S 50 – considerando as BRs 101, 416 – dentre outras e as principais vicinais – além de trechos urbanos das principais cidades do ROTEIRO – como Salvador, Montes Claros, Patos de Minas, Uberlândia, Campo Grande, Corumbá e Santa Cruz de La Sierra a Cochabamba na Bolívia – de onde redijo a atualização deste blog, neste amanhecer na Cordilheira Blanca depois de passar por mais um PARO dos campesinos de Collomi e Tunay por questões agrárias e políticas – mania feia essa dos hermanos bollivianos optarem por bloquear as carreteiras.
Elegância da garça pantaneira
Emoções no abastecimento - Sendo assim, quem quiser rodar neste roteiro no trecho citado acima deve projetar em média R$2,30 para ter um bom DIESEL neste trecho e o pessoal da gasolina deve separar uma média de R$2,65 por litro – lembrando que na Bolívia – onde tudo pode acontecer – o diesel tem o mesmo valor que a gasolina - $3,72 bolivianos para os nativos – e, equivocadamente o triplo para os estrangeiros com placas de fora do País – mesmo assim – a Lei deles manda que seja o triplo – recomendo negociar – paguei bem menos depois da negociação – no real o preço seria de R$1, 19 por litro – considerando os argumentos- pode sair nas variações de R$1,30 a R$1,44 – os valores são resolvidos nas considerações finais.
A entrada na Bolívia requer cuidados especiais e muita atenção com a documentação
 
 
Gastronomia & Pernoites - Quanto às redes hoteleiras e de alimentação de beira de estrada e de algumas cidades-polo – como Uberlândia (MG) e Campo Grande (MS) - deve ser separado em média R$130, 00 por pessoa – no que tange um almoço, jantar e pernoite decente –- um bom banho, com café da manhã e uma cama confortável. A qualidade dos serviços apresenta variações dentro do aceitável – mas, para quem está de passagem e tem uma vida simples, a média é essa. A culinária da beira de estrada hoje, na região que atravessamos, apresenta a tradicional comida mineira de fogão de lenha, muitas churrascarias, self service com o lugar comum do gênero e muito peixe de rio no Pantanal do soberano pacu.
O Porto de Corumbá é ponto de partido de expedições no Pantanal
Arte figurativa no barro do Povo Terena - MS


Arte Figurativa no Barro do Povo Terena - MS
 
Centro Histórico de Corumbá - MS
 
Subindo a Cordilheira Blanca
Depois do sufoco do PARO patrocinado pelos bolivianos de Collomi – em conflito de interesses em demarcação de terras com o vizinho Vila de Tunay – passamos por Cochabamba – com pauta cumprida envolvendo a atualização da VAN – recuperação de saúde e busca do equilíbrio depois dos conflitos com as pessoas que, desesperadas, já passavam mais de 36 horas presas na carreteira sem poder avançar ou retornar. O presidente Evo Morales deve obervar que a Bolívia tem muito o que oferecer a brasileiros e estrangeiros, que gostariam de conhecer os privilégios da natureza na Cordilheiras e as culturas dos povos inka e aymará principalmente na região dos conflitos e Paros nas carreteiras que cortam o País.
Pernoite no PARO
Tentando furar o PARO


Fila de dois dias de PARO
 
Depois de várias ajustes em Cochabamba - e com a VAN em grande estado – subimos o segundo degrau da Cordilheira em direção ao Altiplano Boliviano – muito frio e grande impacto proporcionado pela altitude que chega a passar dos 5 mil – matte de coca no combate ao soroche - inevitável na busca do equilíbrio do organismo. O impacto da altitude pode causar sérios problemas – o mais aperriante é a sensação de que a cabeça vai explodir a cada batida do coração – já vi muito gente em balão de oxigênio e sofrendo com o soroche. Logo, muita atenção e cuidados especiais nesta área.
Pertinho do Céu

Cholas pastoreiam ovejas no Altiplano Boliviano

 

Impacto da altitude em La Paz
Depois cortar o insólito Altiplano – paisagens surrealistas – com as lhamas, cholos, cholas e os guardiãs, fizemos uma escala em Caracollo – acesso à Ururo e Chile – chegamos a La Paz. Noite fria e sensações do sorochi com entrada pelo El Alto – no vale- tudo do lôko trânsito pacenho. Direto a Calle Illampu na busca do conforto de cinco cobertores e o descanso de um dia que começou bem em Cochabamba – com Api e deleites da culinária Aymará – e com final feliz ao lado da Catedral de San Francisco – no Centro da cidade.
 
 
 
 
 
 
Subida do Altiplano Boliviano - cuidados com a Altitude
 
Após ajustes matinais, recuperação total e visita ao El Alto vamos partir para Copacabana –  o Lago Titicaca nos espera, estamos todos bem – A Orquestra Sanfônica do Mestre Galdino virou atração internacional – Gonzagão aboiou as lhamas no Altiplano Boliviano e Vitalino afinou seu pife para o esperado encontro com as quenas de Cusco. Ary......, vamos seguir por aqui com foco em Cusco e Rio Branco.