Depois de tudo pronto – todos os detalhes apurados
– voltamos a sentir o drama da incompetência de gestão do Detran/BA em Santo
Antônio de Jesus. A documentação da VAN estava tramitando desde o dia 17 de
agosto e até a saída da Ilha os documentos básicos estavam sendo aguardados sem
nenhuma perspectiva. Descobrimos que o DETRAN/BA havia perdido os documentos da
transferência e estavam deixando a situação rolar – até que – de forma elegante
a Expedição ancorou e anunciou que só partiria com o DUT e a documentação
completa. RESULTADO – mobilizaram toda a estrutura administrativa e nos
liberaram às cinco da tarde da quinta – feira dia 09. Com isso, além do sufoco
– fiquei devendo uma visita ao amigo médico Nicandro Macedo e a dupla Gildásio
e Elvis (que não é o Presley). Saímos de Santo Antônio de Jesus com a
documentação completa – não precisou muito barulho – porém, com as baterias
descarregadas pelo envolvimento no sufoco de ter que partir já fora do tempo
previsto. Essa largada nos levou até Cândido Sales – perto de Vitória da
Conquista – de onde partimos, bem cedinho, deslizando pela BR 116 – a Velha Rio
/ Bahia – até a saída para Montes Claros – capital do Norte das Minas Gerais.
Largada em grande estilo com direito a reencontro com o Velho Chico em Pirapora
– cidade de onde saíam os antigos vapores que deslizavam até Juazeiro (BA) e
Petrolina (PE).
Para quem precisa de informações – a pista está
perfeita até Montes Claros – o combustível diesel com um preço maior que na
Bahia – variando na média do mercado nacional – entre 1.98 e 2.10 – o S50
batendo nos 2.20 – porém rendendo mais e poluindo menos.
Rumo a Uberlândia
Já no clima das Minas Gerais – atravessamos Salinas
– a terra da Pinga Boa – cortando a terra vermelha e rica em direção ao fértil
Triângulo Mineiro. Estrada boa com a paisagem da riqueza produtiva do
agronegócio em uma das regiões mais férteis do País. Queijo de primeira e as
“pingas mais famosas” das Minas Gerais - cortamos também a simpática Patos
de Minas – Uberlândia é cidade-pólo, com cerca de 800 mil habitantes
e com uma estrutura de respeito aos seus cidadãos. Tudo muito funcional e com
características de desenvolvimento notável e proporcionando um fluxo de
nordestino – que, segundo a Associação dos Nordestinos de Uberlândia, com cerca de
80 mil famílias trabalhando na produção de riquezas desta região considerada
uma das mais férteis e produtivas do País.
A visita a uma UAI (Unidade de Atendimento
Integrado), órgão da Secretaria Municipal de Saúde - nos proporcionou
a ideia de como funciona a saúde pública em um município que repeita os seus
filhos e aos que estão de passagem. Parabéns aos gestores de Uberlândia. Parece
que Uberlândia está pertinho de tudo – vida própria – Porto Seco – indústrias –
enfim, em desenvolvimento, só perde para Campinas em São Paulo.
Passamos o domingo na Feira de Artesanato da Praça do Terminal no Centro da cidade – fizemos os primeiros contatos com o povo de Uberlândia, com os artesãos que vivem na cidade e – principalmente – iniciamos as negociações – via Associação dos Nordestinos – de um grande evento no próximo mês de junho de 2013 – com intercâmbio, palestras, shows, oficinas de artesanato – com foco na grande colônia nordestina e no povo alegre da mineirada uberlandense.
Depois da Feira – Exposição Itinerante e
intercâmbios sócio-culturais, partimos em direção a Campo Grande – capital do
Mato Grosso do Sul. Vamos que vamos na direção da Cordilheira dos Andes. A
Orquestra Sanfônica do Mestre Luiz Galdino, Gonzaga e Vitalino nos acompanham
nesta viagem rumo às culturas andinas. Estamos bem e vamos cumprindo as metas
desta rota – a próxima grande atração será o Pantanal no Mato Grosso do Sul.
Como diria o amigo quéchua – ARY, estamos todos bem!!!!!!
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