segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Do Triângulo Mineiro à pontinha do mapa com SP e MS

 
Quando saímos de Uberlândia e cortamos as Minas Gerais – lembrei do pessoal que gosta de números e os que estão projetando viagens pela América do Sul – vou apresentar valores – é sempre bom atualizar os serviços e principais produtos da “área de passagem” – cada povo tem suas referências e praticam o saldo do apurado na educação que recebeu e pratica – independente de valores das suas culturas populares.
 
Agronegócio é a base da economia no Triângulo
 
 
Fértil Triângulo Mineiro
 
Divisa de Minas Geraes com Mato Grosso do Sul
 
Combustível – incluindo o Pantanal e Santa Cruz de La Sierra / Cochabamba na Bolívia
Diesel – no trajeto de Caruaru (PE), passando por Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul – percebemos uma variação de R$1,98 a R$2,40 – para o diesel comum e de R$2,10 a R$2,57 para o diesel S 50 – considerando as BRs 101, 416 – dentre outras e as principais vicinais – além de trechos urbanos das principais cidades do ROTEIRO – como Salvador, Montes Claros, Patos de Minas, Uberlândia, Campo Grande, Corumbá e Santa Cruz de La Sierra a Cochabamba na Bolívia – de onde redijo a atualização deste blog, neste amanhecer na Cordilheira Blanca depois de passar por mais um PARO dos campesinos de Collomi e Tunay por questões agrárias e políticas – mania feia essa dos hermanos bollivianos optarem por bloquear as carreteiras.
Elegância da garça pantaneira
Emoções no abastecimento - Sendo assim, quem quiser rodar neste roteiro no trecho citado acima deve projetar em média R$2,30 para ter um bom DIESEL neste trecho e o pessoal da gasolina deve separar uma média de R$2,65 por litro – lembrando que na Bolívia – onde tudo pode acontecer – o diesel tem o mesmo valor que a gasolina - $3,72 bolivianos para os nativos – e, equivocadamente o triplo para os estrangeiros com placas de fora do País – mesmo assim – a Lei deles manda que seja o triplo – recomendo negociar – paguei bem menos depois da negociação – no real o preço seria de R$1, 19 por litro – considerando os argumentos- pode sair nas variações de R$1,30 a R$1,44 – os valores são resolvidos nas considerações finais.
A entrada na Bolívia requer cuidados especiais e muita atenção com a documentação
 
 
Gastronomia & Pernoites - Quanto às redes hoteleiras e de alimentação de beira de estrada e de algumas cidades-polo – como Uberlândia (MG) e Campo Grande (MS) - deve ser separado em média R$130, 00 por pessoa – no que tange um almoço, jantar e pernoite decente –- um bom banho, com café da manhã e uma cama confortável. A qualidade dos serviços apresenta variações dentro do aceitável – mas, para quem está de passagem e tem uma vida simples, a média é essa. A culinária da beira de estrada hoje, na região que atravessamos, apresenta a tradicional comida mineira de fogão de lenha, muitas churrascarias, self service com o lugar comum do gênero e muito peixe de rio no Pantanal do soberano pacu.
O Porto de Corumbá é ponto de partido de expedições no Pantanal
Arte figurativa no barro do Povo Terena - MS


Arte Figurativa no Barro do Povo Terena - MS
 
Centro Histórico de Corumbá - MS
 
Subindo a Cordilheira Blanca
Depois do sufoco do PARO patrocinado pelos bolivianos de Collomi – em conflito de interesses em demarcação de terras com o vizinho Vila de Tunay – passamos por Cochabamba – com pauta cumprida envolvendo a atualização da VAN – recuperação de saúde e busca do equilíbrio depois dos conflitos com as pessoas que, desesperadas, já passavam mais de 36 horas presas na carreteira sem poder avançar ou retornar. O presidente Evo Morales deve obervar que a Bolívia tem muito o que oferecer a brasileiros e estrangeiros, que gostariam de conhecer os privilégios da natureza na Cordilheiras e as culturas dos povos inka e aymará principalmente na região dos conflitos e Paros nas carreteiras que cortam o País.
Pernoite no PARO
Tentando furar o PARO


Fila de dois dias de PARO
 
Depois de várias ajustes em Cochabamba - e com a VAN em grande estado – subimos o segundo degrau da Cordilheira em direção ao Altiplano Boliviano – muito frio e grande impacto proporcionado pela altitude que chega a passar dos 5 mil – matte de coca no combate ao soroche - inevitável na busca do equilíbrio do organismo. O impacto da altitude pode causar sérios problemas – o mais aperriante é a sensação de que a cabeça vai explodir a cada batida do coração – já vi muito gente em balão de oxigênio e sofrendo com o soroche. Logo, muita atenção e cuidados especiais nesta área.
Pertinho do Céu

Cholas pastoreiam ovejas no Altiplano Boliviano

 

Impacto da altitude em La Paz
Depois cortar o insólito Altiplano – paisagens surrealistas – com as lhamas, cholos, cholas e os guardiãs, fizemos uma escala em Caracollo – acesso à Ururo e Chile – chegamos a La Paz. Noite fria e sensações do sorochi com entrada pelo El Alto – no vale- tudo do lôko trânsito pacenho. Direto a Calle Illampu na busca do conforto de cinco cobertores e o descanso de um dia que começou bem em Cochabamba – com Api e deleites da culinária Aymará – e com final feliz ao lado da Catedral de San Francisco – no Centro da cidade.
 
 
 
 
 
 
Subida do Altiplano Boliviano - cuidados com a Altitude
 
Após ajustes matinais, recuperação total e visita ao El Alto vamos partir para Copacabana –  o Lago Titicaca nos espera, estamos todos bem – A Orquestra Sanfônica do Mestre Galdino virou atração internacional – Gonzagão aboiou as lhamas no Altiplano Boliviano e Vitalino afinou seu pife para o esperado encontro com as quenas de Cusco. Ary......, vamos seguir por aqui com foco em Cusco e Rio Branco.

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