sábado, 29 de novembro de 2008


A carretera de la muerte (foto: Victor Vargas)

15º dia – domingo - dia 23 – Corumbá ( Capital do Pantanal / MS) a Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) - 665 Kms
Acordamos cedo e nas arrumações finais para a partida descobrimos – que sorte!! – o único problema em toda a viagem – um pneu saiu cortado ao passar por uma das pontes do Pantanal – resultado – conserto do pneu e mantimentos para atravessar a parte mais tensa de todo o trajeto – na trilha do Trem da Morte a carreteira do terror e do pó fino e vermelho. Saimos de Corumbá às 10 da manhã – com sol alto e tarde para encarar a estrada insólita.
Passamos pelas barreiras de imigração, policial e aduana da Bolívia sem cobranças e somente uma boa viagem por parte do exército boliviano. Ou seja, entramos na Bolívia como quem corta um quarteirão de qualquer bairro tranqüilo de uma cidade do interior no Brasil.
Os primeiros 381 dos cerca de 700 kms entre Puerto Suarez e Santa Cruz de La Sierra, deslizamos numa bela estrada, inclusive parte em cimento compactado, com uma árida paisagem em região cercada de fazendas de brasileiros até San Jose de Chiquitos, onde termina a carretera e começa o drama de uma região de trânsito de drogas com pequenos “pueblocitos” cercados de total ausência do Estado de direito, ou seja, esta parte deve ser tratada com cuidados especiais com o carro e com a troca de contatos às margens de uma carreteira sem nada – sem nada mesmo - muito menos Lei ou coisa parecida – pode tudo – até deixar você transitar sem problemas.
Todos os cuidados neste trecho devem ser tomados na fronteira e abastecimento total - comida e bebida, inclusive - para evitar o “não achar nada” na beira do caminho.
No final da estrada da morte e encontro com uma carreteira que corta de San Ignacio
Chegamos em Santa Cruz de la Sierra vivos e fomos parar no Hotel Continental no centro da cidade. Santa Cruz de La Sierra nem parece que é Bolívia – economia movida a gás, petróleo e com sotaque de espanhol oriental. Todo cuidado é nenhum nesta região.

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