segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Começando a viagem


Biu do Pife, um dos maiores artistas populares da música nordestina, em frente ao carro da expedição, em visita à Rádio Cultura do Nordeste (foto: Victor Vargas)

PARTIDA DE CARUARU
Domingo 09/11/2008 - 10h30
Tempo e temperatura: bom, ensolarado - 27°C

8º dia – domingo – dia 16 – Rio de Janeiro
Começamos a armar a saída para a Capital do Império Inka. A pesquisa ainda não definiu a rota – descansamos e nos despedimos de Thayana Vargas, que voltou para Caruaru e foi levada ao Aeroporto Tom Jobim pelo irmão Alex Vargas e sua esposa Lenise – momentos de confraternização e carregamento das baterias para subirmos a Cordilheira. Muita expectativa, ainda não tivemos a certeza da Rota – Via Acre – Transoceânica ou Corumbá, passando por Santa Cruz de la Sierra na Bolívia?
7º dia – sábado – dia 15 – Rio de Janeiro
Aniversário e casamento da minha irmã Ihasmim Moêdo Vargas. Oportunidade ímpar de rever todos os amigos e familiares numa tacada só. Foi muito bom!! Comemoramos um grande momento familiar – minha irmã é adorada por todos e irradia muita alegria e PAZ.

6º dia – sexta dia 14 – Rio de Janeiro
Visita a familiares e descanso da companhia – tudo bem, sem problemas e muita alegria com o aniversário de Thayana Vargas, nossa Piu. Fomos visitar a família de minha esposa, que mora em Paciência/Campo Grande. Jantar festivo e muita alegria no reencontro com as famílias Santos e Oliveira.

5º dia – quinta dia 13 - Rio de Janeiro
Visita a familiares e descanso da companhia. Começamos também a pesquisa para a definição do roteiro Cuzco – Via Acre. Será que a Bolívia está calma? O pessoal da Bolívia adora fechar uma carreteira – é a primeira atitude de repúdio da oposição!!

4º dia – quarta dia 12 – São Mateus / Rio de Janeiro - 726Km
Saímos cedo e cortamos – com muita chuva o sul do Espírito Santo, Linhares, Cariacica, Vitória e almoçamos – comidinha caseira italiana – em Iconha (Restaurante Doce Sabor, quilo a R$ 19,80). Entramos no Rio de Janeiro por Campos e chegamos no Rio às 19h. Tudo bem, apesar da chuva e da ânsia de rever nossos familiares – as nossas famílias nos aguardavam com muita festa. Pitchu Pitchu mais uma vez mostrou que é filha de cigana com índio – tudo legal, sem problemas e muita alegria a bordo.

3º dia – terça dia 11 – Ilha de Itaparica (BA) / São Mateus (ES) - 809 Km
Saímos às 08h30 da matina, é difícil o deslocamento com um bebê, passamos por Nazaré das Farinhas, alcançamos Valença (capital do Baixo Sul da Bahia), cortamos a Baía de Camamu, voltamos para a BR-101 em Travessão. Itabuna (capital do Sul da Bahia), Eunápolis, Teixeira de Freitas, Monte Pascoal e entrada no Espírito Santo. A chuva castigou durante todo o dia. Chegamos em São Mateus às 21h e constatamos a falência da famosa Rede Flecha – péssimos serviços – hospedagem e alimentação.
2º dia – segunda dia 10 – Ilha de Itaparica
Acordamos cedo, revimos os amigos, estivemos em Mar Grande, Itaparica e descansamos após um belo banho na Bahia de Todos os Santos – nas águas de Mamanjá – Odo Iya!!

1º dia – Caruaru / Ilha de Itaparica – 750 Km
Partimos ao som do hino da Capital do Forró: A Feira de Caruaru, de Onildo Almeida, interpretado por Jorge de Altinho. A primeira etapa da viagem nos proporcionou cortar os Agrestes Setentrional e Meridional (já castigados pela ausência das chuvas), entramos pelo Agreste Alagoano – com destaque para as cidades de Arapiraca, terra do original João do Pife, e Palmeira dos Índios, terra do grande Jacinto Silva, alcançamos a BR-101 na altura de São Sebastião – entroncamento para Penedo, Foz do São Francisco. Entramos no Estado de Sergipe por Propriá – às margens do Velho Chico. Passamos em Nossa Senhora do Socorro e Aracaju – onde revimos as famílias de Silvio Andrade e do Mestre José Paulino. Apesar da hora – saímos às 19h, cruzamos a Linha Verde e entramos em Salvador a tempo de pegar a Ferry (ferry boat) das 23h30 e chegamos na Ilha de Itaparica – cansados e felizes pelo sucesso da primeira etapa – ainda com a presença da minha filha Thayana Vargas e o bom desempenho da “Pitchu Pitchu” (a nossa mascotinha de 4 meses). É sempre bom chegar em casa – passamos uma bela noite na Barra do Gil ao som dos coqueiros balançando no embalo de uma crescente lua, diante de uma maré grande (como chamam os descendentes tupinambás - nativos da Ilha). Vencemos com sucesso a primeira etapa e ficamos para comer acarajé e moqueca de peixe no dia seguinte. Valeu, agradecemos muito a condução das Forças Superiores que não nos abandonaram em tempo algum!!!

Nota da Mama de Pitchu Pitchu: Viajar com um bebê novinho só se for na cadeirinha para automóvel do estilo bebê-conforto (colocada no banco traseiro, de costas, atrás do banco do passageiro) pois o bebê consegue ficar bem acomodado, confortável e seguro e a mãe tranqüila. Outra coisa, nenhum posto onde abastecemos tem fraldário. Não tive saída senão trocar as fraldas de nossa menininha no banco do carro. Não esqueçam de levar o trocador forrado – aquele de plástico – para não sujar o carro e um saco plástico para ir coletando as fraldas sujas e depois jogar no lixeiro do primeiro posto onde pararem. Como nossa filha só mama no peito, não tivemos trabalho algum alimentando-a. Outra, não esquecer de deixar à mão uma cobertinha e um brinquedo, tipo mordedor ou chocalho, para entreter o bebê pois é a viagem é longa e meio estressante para os pequenos. Nossa menininha dormiu boa parte do trajeto, só acordou para mamar ou para chamegar com a mama, quando estava estressada.

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