segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O começo de tudo

Em janeiro de 2008, durante visita à Universidad Nacional Santo Antonio Abad del Cusco – no Peru, fiquei encantado com a história da instituição de ensino criada em 1692 e com a possibilidade de ampliar a minha formação acadêmica com um curso de Mestrado em Marketing Social e Comunicação para o Desenvolvimento. Além da experiência acadêmica, o domínio do espanhol e do quéchua e a própia cultura inka foram os fatores determinantes para querer associar o Projeto de Intercâmbio das Culturas Populares do Nordeste do Brasil ao dos Povos do Vale Sagrado de Los Inkas. Estava assim definida a base de uma expedição sonhada desde a década de 70 e sob a trilha de várias viagens nas últimas décadas à Cordilheira dos Andes.
O planejamento da viagem, inédito pela experiência de cruzar as amazônias peruana e brasileira, passando por regiões consideradas como referencial de biodiversidade no planeta – como Puerto Maldonado - e pelo fato de transpor todo o percurso com uma nenê de 4 meses a bordo – nossa filha caçula - foi produzido com muita atenção e com toda a experiência de mochileiro iniciado em 1972 nas velha Rio – Bahia, no auge do movimento contra-cultural e de protesto pelas mazelas, guerras e ditaduras instaladas nas Américas.

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